Como está o milho no Brasil?

No mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, a colheita ainda está em ritmo lento, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Colheita segue avançando lentamente no estado, ainda não tendo chegado a 10% no estado. Maior volume será janeiro e fevereiro”, comenta.

“Indicações apenas para janeiro, com maior parte das indústrias pedindo embarques para a partir da segunda quinzena do mês. Santa Rosa e Não-Me-Toque a R$ 65,00; Marau R$ 66,00; e Arroio do Meio a R$ 67,00, na indicação CIF indústria. Mas o produtor,não quer vender, quer primeiro colher e ver suas dívidas para organizar a comercialização. Os armazenadores já começam a falar em R$ 70,00 interior”, completa.

Santa Catarina tem mercado de milho lento. “Poucos lotes se apresentam à comercialização hoje no Estado, em que a maioria das indústrias, algumas já em recesso, declaram-se fora das compras. Indicações a respectivamente, a R$72,00 no diferido e R$ 69,00 tributado. Vendedores praticamente fora. Ofertas de milho paraguaio a US$220,00, sem indicações por parte da compra. Não ouvimos reportes de negócios”, indica.

Ritmo lento na volta de feriado e indicações nominais no Paraná. “Os últimos momentos de comercialização no Paraná apresentam um ritmo lento de negociação, em que produtores seguram as vendas a fim de apostar em novas altas, e visando maiores preços, diante de uma eminente alta. O dia de hoje apresentou apenas indicações nominais, e praticamente não se viram vendedores no mercado”, informa.

“Mercado apenas nominal. Indicações permanecem entre o sudoeste e oeste a R$ 67,00; Maringá R$ 68,00 e Londrina R$ 68,50. Trading intensificam indicações entre março a maio, em preços Paranaguá orbitando entre R$ 64,00 a R$ 66,00. No porto,indicações entre R$ 65,00 a R$ 66,00, e vendedores pedindo a partir de R$ 73,00. Não foram reportados negócios”, conclui.