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Como foi o comportamento das chuvas nos últimos dias

Há regiões com mais de 90 dias sem o registro de chuva expressiva


Foto: Arquivo

Ao longo destes últimos 15 dias, tivemos uma distribuição de chuva com muitas características do padrão de inverno. Ou seja, essas instabilidades se concentraram na região sul e nos limites externos da região nordeste e região norte. 

Boa parte das chuvas na região nordeste, que inclusive causaram transtornos, são provocadas pelo fenômeno conhecido como Distúrbios Ondulatórios de Leste – ou simplesmente ondas de leste. Estas instabilidades surgem no oceano e se intensificam à medida que se aproximam da costa leste d a Região Nordeste do Brasil. 

Já na região sul, foram as frentes frias que promoveram as chuvas ao longo dos últimos dias. Entretanto, os volumes se concentraram na metade sul da região. As instabilidades provocaram alguns episódios de queda de granizo e vendavais. Além disso, os volumes foram suficientes para manter as chuvas acima da média entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catarina. 

Por outro lado, numa ampla área da região central do Brasil, partindo do Paraná até o sul da região Norte e interior Nordestino, os últimos dias foram mais secos, com áreas onde sequer houve o registro de chuva. Sendo este um padrão clássico do inverno, visto que mesmo com os baixos volumes, não há alterações significativas em relação à  média do período.  

Apesar das chuvas estarem dentro daquilo que seria esperado para o período nessa região central do país, algumas localidades já passam dos 80 dias consecutivos sem o registro de chuva. Como é o caso das estações de:

Nova Xavantina-MT (93 dias)
Barra - BA (80 dias) 
Januária - MG (79 dias) 
Salinas - MG (78 dias)
Barreiras - BA (77 dias) 
Bom Jesus da Lapa - BA (77 dias)
Posse - GO (71 dias)
Palmas - TO (59 dias) 
Goiânia - GO (49 dias)

E a área onde não chove há muitos dias é ampla, como podemos ver no mapa abaixo nas regiões com tons mais avermelhados. 

E pelo menos na projeção para os próximos 15 dias, não temos uma sinalização forte do retorno das chuvas nessas áreas. Porém, para as lavouras o tempo mais seco favorece, principalmente no avanço da colheita, avanço do plantio, secagem do milho e beneficia a qualidade das fibras de algodão.

 

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