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Como proteger a tilápia da estreptococose

Especialista diz que o importante é a prevenção


O especialista Germán Robaina G, em um artigo publicado no portal mundoagropecuário.com, listou uma série de medidas para proteger a tilápia da estreptococose, uma patologia que representa 70% das doenças da espécie. De acordo com ele, a tilápia é um dos peixes mais difundidos no mundo, com produção registrada em pelo menos 135 países e territórios em todos os continentes.

As vacinas representam uma das ferramentas mais importantes para substituir o uso de antibióticos no tratamento da doença, reduzindo o risco de infecção pelo ambiente e diminuindo a pressão de contágio entre as unidades da produção. “As patologias de origem infecciosa são produzidas pela ação de microrganismos que entram no corpo ou tecido do peixe e criam uma infecção ou infestação (parasitas)”, comenta.

“Embora muitos criadores de peixes iniciantes prefiram não fazê-la [vacina], porque este é um processo caro, estressante e demorado, em piscicultura intensiva comercial, este procedimento tornou-se uma parte obrigatória do protocolo de produção intensiva. Antes que as vacinas efetivas baseadas em óleo fossem usadas, os piscicultores perderam até 50% de suas populações, e a percepção pública negativa prevaleceu devido ao uso excessivo de antibióticos na alimentação animal e à potencial contaminação ambiental”, completa.

Para finalizar, ele explica que, “qualquer produtor que cultivar tilápias intensamente em um país com poucos recursos, deve tomar controles preventivos extras para evitar a proliferação desses patógenos nas culturas e minimizar o risco potencial de doença em suas instalações”.

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