Compras de oportunidade impulsionam B3
“Já para os vendedores de milho, cooperativas, cerealistas, agricultores em geral, a recomendação é deixar o mercado voltar e subir”
Compras de oportunidade e tomada de lucros impulsionaram as cotações na B3, informou a T&F Consultoria Agoeconômica. “Depois de dois dias de queda consecutiva o mercado futuro do milho em SP fecha com alta generalizada em todos os meses cotados, diante da alta do dólar e da possibilidade muito concreta (porque foram feitos vários negócios no Paraná e no Centro-Oeste) de volta às exportações e enxugamento dos estoques”, afirma.
“Nossa recomendação aos investidores puros ou aos hedgers que precisam comprar milho (fábricas de ração, indústrias moageiras de milho, produtores de carne) é para que se mantenham ausentes do mercado, esperando melhor definição da safra”, comenta.
De acordo com a consultoria, existem dois fatores em jogo neste momento. "De um lado, há o fator negativo de várias consultorias falando em aumento da produção, apesar da seca em alguns estados, que seria compensada por aumento na produção do MT, com a incorporação de áreas de algodão no plantio de milho. Por outro, os analistas de câmbio projetam alta do dólar para até R$ 5,50 a curto ou médio prazos (vide nossa análise no boletim de soja desta quarta-feira)”, completa.
“Já para os vendedores de milho, cooperativas, cerealistas, agricultores em geral, a recomendação é deixar o mercado voltar e subir”, indica.
Em Chicago, “os futuros de milho recuaram à tarde, com os futuros da safra velha juntando-se aos da nova safra na coluna de perdas. Os futuros da safra velha terminaram 3/4 a 2 centavos mais baixos e o milho da nova safra fechou com perdas de até 4 centavos e meio”, conclui.