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Conab calcula prejuízos de R$ 1,98 bilhão com o milho

Presidente da Conab diz que queda na produção de milho exige atenção


O milho é a lavoura que mais requer atenção no momento, afirma o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira. Levantamento divulgado hoje (12) estima queda de 14,5% na safra, em relação à expectativa divulgada em dezembro de 2004. "Nosso mercado interno é muito ajustado em relação à produção do milho, então, quando há queda acentuada, você pode ter um problema de desabastecimento". Mas, segundo ele, a Conab e a iniciativa privada mantém estoques que somam 4 milhões de toneladas do grão e serão usados para suprir a demanda interna. A Conab também calcula prejuízos de R$ 1,98 bilhão com a quebra da produção de milho.

Para Jacinto Ferreira, a quebra da safra do milho não deve provocar aumento dos preços que são influenciados por outros fatores, como custos de produção, câmbio e a quantidade de produto que está no mercado. "Esperamos que haja uma recuperação em relação aos preços que estavam muito baixos, mas que não haja um preço exagerado a curto prazo".

O diretor de logística e gestão empresarial da Conab, Sílvio Isopo, afirma que a expectativa é de que não seja preciso importar milho. "O estoque de passagem e a produção que está sendo colhida permite que até novembro tenhamos tranqüilidade no abastecimento do milho. Talvez tenhamos necessidade de importação no fim do ano, no pico da entresafra". Segundo Sílvio Isopo, o próprio mercado também deve realizar ajustes substituindo o milho por produtos como o trigo, a cana-de-açúcar e o sorgo.[

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