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Conab e USDA divergem sobre o milho brasileiro

Divergência entre os estoques chama a atenção


Foto: Nadia Borges

Tanto o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), quanto a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgaram suas expectativas sobre os números do milho brasileiro e acabaram divergindo em algumas coisas. De acordo com a TF Agroeconômica, a Conab elevou os estoques finais, o que pode manter os preços pressionados. Já o USDA diz que o mercado interno terá menos demanda e a sobra será exportada.

Enquanto a Conab estima uma redução de 1318,6 milhão de toneladas entre os relatórios de janeiro e fevereiro, fechando em 123.743,8 milhões de toneladas, o USDA aposta que a produção deve se manter em 125 milhões de toneladas, sem alterações. Um caso em que nenhuma das agências alterou os dados foi na importação, no entanto, a Conab acredita que o país deve comprar 2.800 milhões de toneladas de milho e o USDA aposta em 1.300 milhão de toneladas.

Em relação ao consumo, os dados da Conab estimavam um total de 80.805,3 milhões de toneladas em janeiro e agora estima 79.376,8 milhões, o que representa uma queda de 1.428,5 milhão de toneladas. Já o USDA espera que aconteça uma queda maior, passando de 76 milhões de toneladas para 73 milhões, uma redução de 3 milhões de toneladas de um relatório para o outro, quando comparando janeiro com fevereiro.

Falando sobre estoques finais, enquanto a Conab acredita que os números devem passar de 7.342,4 milhões de toneladas para 8.056,1 milhões de toneladas, um aumento de 713,6 mil toneladas. No caso do USDA, o Departamento acredita que os estoques devem ficar em 7.250,00 milhões de toneladas, assim como no relatório anterior.

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