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Concluída a primeira etapa do Projeto Agricultura de Baixo Carbono


A realização do workshop “A legislação comunitária e os protocolos de certificação privada da União Européia sobre sustentabilidade”, nesta quarta-feira (14/12), na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, marcou o encerramento da primeira etapa do projeto Agricultura de Baixo Carbono, desenvolvido em parceria com a Embaixada Britânica, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Embrapa e o Banco do Brasil. A partir de 31 de janeiro de 2012, o projeto entra na segunda fase com a realização dos cursos de capacitação. O Distrito Federal será a primeira unidade federativa a receber o treinamento. Serão capacitadas 300 pessoas entre assistentes técnicos de cooperativas, da Emater e agentes de crédito de banco. Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul serão os próximos Estados a receber as capacitações.

No evento de hoje, o gerente-geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE), Rodrigo Lima, apresentou uma pesquisa que mostra a legislação e os padrões europeus ligados à sustentabilidade da agricultura, exigidos dos países que pretendem exportar produtos agropecuários para o velho continente. No mês passado, foram apresentados os resultados da pesquisa “A percepção da sociedade rural sobre a produção de agricultura de baixo carbono” pelo pesquisador e diretor da MCA Agroflorestal, Moacir Medrado. Os dados das pesquisas servirão de base para a elaboração dos cursos de capacitação. O objetivo dos treinamentos é preparar os técnicos para auxiliar os produtores que encontram dificuldades de acesso às linhas de crédito do Programa ABC, além de mostrar as vantagens da produção sustentável e os ganhos de renda que os produtores podem obter com a implementação de tecnologias que garantam eficiência em suas propriedades.

ABC — O Programa ABC do Mapa dispõe de um montante de R$ 3,15 bilhões para financiar práticas sustentáveis a serem adotadas pelos produtores rurais. A idéia do programa não é só mitigar a emissão dos gases que causam o efeito estufa, mas também proporcionar o aumento da rentabilidade dos produtores por meio da adoção dessas práticas. Cada produtor pode financiar até R$ 1 milhão, com uma taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de carência de até oito anos. O produtor pode quitar o financiamento em até 15 anos.


Também participaram do workshop desta quarta-feira o coordenador de Produção Integrada da Cadeia Pecuária do Mapa, Kleber Villela, e a produtora de algodão Paula Bernardo, de Rio Verde (GO).

Assessoria de Comunicação CNA

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