Confira a situação do milho no Brasil
O Paraná deve apresentar aumento elevado de custos, e atividade ainda permanece rentável
No estado do Rio Grande do Sul, o mercado do milho o aumento no controle de pragas foi de até 27,3% acima, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Segundo o estudo, o principal gasto do milho primeira safra foi com o controle de pragas, 25,7% superior à safra passada. Parte desse aumento se deve ao ataque da Cigarrinha (Dalbulus maidis), que afetou a produtividade de regiões ao Sul do país. O mercado permaneceu estagnado hoje no estado, e pouquíssimos vendedores foram vistos em lotes. Entre nossos correspondentes, comenta-se que a quantidade de ofertas não chegou a 10 mil toneladas. Indicação de compra disponível a R$ 90,00 em Santa Rosa e R$ 89,00 no futuro. Preços de pedra base Panambi R$ a 82,00”, comenta.
Em Santa Catarina, mesmo com demanda aquecida, preços do suíno não se sustentam. “Para um de nossos correspondentes, o menor consumo internacional fez cm que houvesse maior oferta por parte de grandes indústrias, e com o mercado “afogado”, frigoríficos menores tendem a comprar a carcaça ao invés de suínos vivos. O mercado andou em passos lentos, e ao exemplo do Rio Grande do Sul, tudo o que se ouviu por aqui foram indicações, que permaneceram às mesmas bases. Intenções de compra a R$ 90,00 no oeste, com vendedores intencionando R$ 91,00”, completa.
O Paraná deve apresentar aumento elevado de custos, e atividade ainda permanece rentável. “Segundo o Deral/PR, a cultura do milho deve apresentar uma elevação significativa de custos na safra 21/22, em que o levantamento feito pelo órgão para novembro tiveram um aumento superior a 71% se comparados à última safra. Para o órgão, a elevação deve-se principalmente à alta vista em fertilizantes, combustíveis e agrotóxicos. No entanto, como por saca ainda representam cerca de R$ 40,00, é previsto que as margens continuem boas”, conclui.