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Confira a situação do milho no Brasil

No Paraná a relação entre milho e trigo favorecerá ampliação da área de milho em 2022


Foto: Marcel Oliveira

No mercado do milho no Rio Grande do Sul, a Farsul aponta 93% de avanço de lavouras e perdas irreversíveis, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em notícia divulgada no dia de hoje, técnicos da Farsul/RS apontam que o índice de avanço de plantio chegou a 93% no estado, em um avanço de 2% se comparado à semana passada em relatório da Emater. O relatório aponta para perdas irreversíveis devido à seca que assola o estado, em localidades como Santa Rosa, Ijuí, Erechim e Passo Fundo”, comenta. 

Em Santa Catarina a seca aumenta ataque de cigarrinhas e obrigará revisão dos números. “Em  conversa  com  correspondentes  ligados  ao  setor de defensivos, ouvimos no dia de hoje relatos sobre a ocorrência  de  cigarrinhas.  Segundo  os  mesmos,  as secas impediram  que  mais aplicações  fossem feitas nas  lavouras,  e  assim  o  problema  persistiu  em determinadas lavouras. O relato condiz com o que o boletim  da  Epagri  trouxe  ontem,  onde  a  entidade afirma que as  próximas estimativas de seus técnicos serão de revisão dos números”, completa. 

No Paraná a relação entre milho e trigo favorecerá ampliação da área de milho em 2022. “A diferença entre os preços de compra e venda hoje foram de até R$ 4,00 por saca e compradores e vendedores relutam em mudar suas posições. Nos Campos Gerais, oferta de venda a R$ 88,00 e compradores a R$ 85,00, e no oeste, vendedores a partir de R$ 87,00 contra R$ 84,00 na compra”, indica. 

No Mato Grosso do Sul, os agricultores estão fixados no plantio, aguardando subida do preço do milho. “Com  os  olhos  voltados  para  o  plantio  das  safra  de verão e, percebendo os problemas que a produção de milho vem tendo nos estados do Sul que são grandes demandantes  do  produto  originário  do  Mato  Grosso do Sul, os vendedores de milho deste estado estão se mantendo  fora  de  mercado,  diante  da  possibilidade de elevação dos preços a curto, médio e longo prazos”, conclui. 

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