Confira como anda o milho no Brasil
Santa Catarina foca na colheita e tem mercado tranquilo
De acordo com a TF Agroeconômica, mesmo com o início da colheita, o milho paraguaio continua competitivo no mercado do Rio Grande do Sul. “Tudo continua igual no estado há mais de duas semanas: a colheita transformou o mercado de milho - os compradores estão mais retraídos, com a maior disponibilidade e os vendedores, capitalizados, decidem também não vender, à espera de preços melhores”, comenta.
“A maioria dos compradores ainda oferece R$ 82/82,00 para a compras de lotes. No picado, os preços chegam a R$ 85,00, mesmo preço pedido pelos vendedores de lote. Com isto o milho paraguaio continua competitivo. Mas, a maioria dos vendedores está também capitalizado e prefere esperar. Sabem da escassez do produto e da perspectiva de alta do milho no primeiro semestre de 2021, o que torna mais difícil a compra”, completa.
Santa Catarina tem o dia e a semana tranquilos, com o foco na colheita. “Vendedores de milho com foco nos campos e, portanto, sem muito interesse nos negócios, lotes ainda sendo oferecidos por R$ 86,00 a saca e compradores ainda permanecendo nos R$82,00 com olhos abertos para outras regiões competitivas. Com as chuvas atrapalhando, a primeira necessidade do produtor é colher, portanto não há qualquer esforço genuíno em mobilizar o mercado, especialmente no fim do mês de janeiro que será continuado por um fevereiro muito mais otimista”, indica.
No Paraná, o mercado travou completamente nos dois últimos dias da semana e os preços permanecem inalterados. “Com a queda nos preços os vendedores se afastaram o mercado. Depois de negociarem alguns lotes a R$ 80,00, os compradores não oferecem mais do que R$ 76,00 neste momento, nos Campos Gerais. Por este motivo o mercado travou totalmente. Sem indicação nas fábricas dos Campos Gerais. Milho futuro também não teve indicações em Paranaguá para fevereiro/março de 2021”, conclui.