Confira o mercado do milho no Brasil
Santa Catarina tem as menores temperaturas do ano e geada
No estado do Rio Grande do Sul o governo isenta o milho destinado à ração animal, enquanto o mercado trava novamente, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A calmaria permanece no mercado gaúcho no dia de hoje, com exceção da região de Cruz Alta, onde bons lotes rodaram a R$ 98,00. Por lá, entre diversos negócios, estima-se que pelo menos mil toneladas tenham rodado a esse preço. Nas demais regiões, permanecem as indicações de ontem: Marau a R$ 99,00; Ijuí a R$ 98,00 e Erechim a R$ 99,00, todas no CIF diferido”, comenta.
Santa Catarina tem as menores temperaturas do ano e geada, com negócios realizados entre R$ 90,00 e R$ 92,00 a saca. “O dia amanheceu bastante frio em Santa Catarina, e registrou as menores temperaturas vistas até então. Em Bom Jardim da Serra, registrava-se nesta manhã -5,77º C, o que foi não somente a temperatura mais baixa do Estado, como também do país. Com isso, foi visto geadas em localidades como São Joaquim, Fraiburgo, Caçador e Videira”, indica.
“Ao que tudo indica, o mercado voltou a realizar bons volumes de negócios no dia de hoje, mesmo apesar das baixas recentes. Em Papanduva, cerca de 500 toneladas foram negociadas no CIF a R$ 92,00. No FOB Canoinhas e em Chapecó, ouviram-se negócios a R$ 92,00, e no extremo oeste, cerca de 600 toneladas foram realizadas a R$ 94,00+ ICMS na entrega julho”, completa.
No Paraná, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Deral) volta a reduzir qualidade das lavouras, enquanto os preços do milho safrinha se mantém durante a semana. “O boletim de ontem (25) do Deral voltou a reduzir a qualidade das lavouras de milho no Estado. Segundo o órgão, o índice de lavouras classificadas como ‘boas’ caiu de 23% para 22%; médias encontram-se em 47% ante 46%; e ‘lavouras ruins’ mantém-se em níveis anteriores, apresentando esta semana 31%. Em relação à possibilidade de geada, o Simepar relata hoje: “o núcleo da massa de ar frio se afasta para o alto-mar e o frio perde força na maioria das regiões paranaenses”, conclui.