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Congresso americano pode cortar fundos para OMS

Reação é contra publicação de conclusão de estudo fraudulento sobre o glifosato


Legisladores republicanos nos Estados Unidos estão ameaçando cortar o financiamento à Organização Mundial da Saúde) para as pesquisas relacionadas com o câncer. A reação se dá em função da denúncia de fraude sobre um estudo que teria descoberto que o herbicida Roundup é provavelmente cancerígeno.

O presidente do Comitê de Ciência da Câmara dos Representantes, Lamar Smith, afirmou que a conclusão de 2015 da Agência Internacional para a Pesquisa em Câncer, um órgão da OMS, foi fundamentada sem base na ciência. O deputado do Texas disse que tem muita preocupação com a tendência preconceituosa contra a indústria de biotecnologia e falta de transparência do órgão, que fica em Lyon, na França.

Uma análise separada da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos concluiu em Dezembro que o glifosato provavelmente não cause câncer com níveis de exposição típicas. O produto também é utilizado em lavouras de milho, soja e algodão desde os anos 1970 e também em gramados e campos de golfe.

“As conclusões da agência internacional é baseada em afirmações sem substância. As exigência de etiquetagem aumentarão os custos para produtores e consumidores e criam um medo injustificado do público”, defende Smith.

O Comitê ouviu testemunhas de reguladores do governo dos Estados Unidos e cientistas que já trabalham na indústria de pesticidas. A Monsanto comemorou publicamente a decisão do deputado republicano.

“Nós estamos contentes que questões sérias estão sendo feitas sobre a opinião sem crédito da OMS e o prejuízo real para os produtores americanos”, afirmou Scott Patridge, vice-presidente de estratégia global da Monsanto.

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