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Congresso cria polêmica ao tirar do mel rótulo de origem animal

Com nova lei, potes do mel brasileiro podem ficar altamente restritos ao mercado nacional


Nesta quarta-feira (18), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou uma preocupação após se reunir com representantes da cadeia de mel do Ministério da Agricultura. A CNA questiona o Projeto de Lei 36/2017, que dispõe sobre a mudança de classificação do mel, que altera a denominação “produto de origem animal” para “produto de origem mista”.

Segundo a confederação, a proposta coloca em risco as exportações do produto, pois países importadores não reconhecem tal classificação. A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e está em tramitação no Senado Federal.

“Caso se confirme essa mudança, os produtores rurais também podem ser prejudicados, com elevação da oferta no mercado interno e consequente redução do preço pago ao produtor”, alertou Jonas Jochims, assessor técnico da Comissão de Empreendedores Rurais Familiares da CNA.

Nesta safra, a produção brasileira pode superar 40 mil toneladas de mel, dos quais 27 mil toneladas são destinadas à exportação, segundo a Confederação.

Além do tema mais polêmico (da mudança de denominação), a reunião da cadeia melífera tratou assuntos como a regulamentação da profissão do criador de abelhas, sobre trânsito e certificação sanitária de produtos de origem animal e sobre o Projeto Colmeia Viva, que traça metas para a atividade apícola.

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