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Conselho dinamarquês intervém por OGMS

Conselho afirma que muitas coisas mudaram desde a introdução dos OGMs


O Conselho de Ética Dinamarquês (Det Etiske Råd) lançou um documento sobre ética e organismos geneticamente modificados (OGMs) em uma nova era, que exige um novo debate sobre plantas geneticamente modificadas e sua regulamentação. Segundo a opinião do Conselho, a base do regulamento deve ser a modificação na planta e não a técnica utilizada. 

"Plantas com novas propriedades devem ser analisadas igualmente, independentemente de terem sido desenvolvidas com uma tecnologia de melhoramento genético ou com técnicas clássicas de reprodução", indica. 

O Conselho de Ética Dinamarquês fornece aconselhamento sobre questões éticas e cria debates sobre novas tecnologias biológicas e genéticas para o Parlamento dinamarquês, autoridades nacionais e o público em geral. O documento afirma que os OGMs mudaram muito desde que foram introduzidos pela primeira vez nos anos noventa. "Portanto, há uma necessidade de uma nova posição hoje", diz o órgão. 

A maioria dos 16 membros do Conselho de Ética da Dinamarca recomenda que as leis de aprovação de OGM sejam alteradas, eles pedem que sejam levadas em consideração as novas e aprimoradas técnicas como o CRISPR, que é uma ferramenta mais fácil, rápida e precisa e mais de 20 anos de pesquisas que não mostram evidências científicas de que os transgênicos são mais arriscados do que os convencionais. 

Além disso, a contribuição de universidades e pequenos produtores de sementes que estão desenvolvendo OGMs que poderiam ajudar a resolver problemas sérios, incluindo o desafio climático e a biodiversidade, completa o Conselho. 

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