Um estudo europeu afirmou que o consumo de vinho aumentou na Espanha, França, Itália e Portugal depois do confinamento provocado pelo novo coronavírus. O estudo foi promovido pela Associação Europeia de Economistas do Vinho (EUAWE) e a Cátedra Wine and Spirits, da Universidade de Bordéus.
A academia transmontana explicou “que a amostra não pretende ser representativa da população dos países estudados, mas corresponder, sobretudo, à população de consumidores de vinho e de outras bebidas alcoólicas”. Nas conclusões reveladas hoje pela UTAD verifica-se que, nos quatro países, a frequência do consumo de vinho “aumentou acentuadamente” com o confinamento, tendo “diminuído” na cerveja e nas bebidas espirituosas.
De acordo com o estudo, maior frequência no consumo ocorreu na classe etária entre os 30-50 anos, tendo sido na França o “aumento foi mais acentuado”. Os supermercados foram, durante o confinamento, o principal local de aquisição de vinhos.
Nesse cenário, resultados mostram, no entanto, “uma redução das despesas em bebidas alcoólicas, especialmente em bebidas espirituosas”, e que o “preço médio de compra do vinho diminuiu significativamente”. Os franceses são os mais “propensos a guardar o vinho antes de o beberem”, especialmente em agregados familiares com pelo menos dois filhos, tendência que “permitiu consumir mais do que inquiridos dos outros países”, durante o confinamento, divulgou o portal O Observador, de Portugal.
A maioria de 80% dos inquiridos disse não ter utilizado a opção de compra online e “8,3% dos italianos, 6,6% dos espanhóis, 5,2% dos portugueses e 4,6% dos franceses compraram vinho pela primeira vez via Internet”.