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Continua elevada a oferta de suíno vivo nos frigoríficos de SC

Os preços dos produtos in natura e industrializados no mercado interno estão em queda


A oferta de suíno vivo nos frigoríficos de Santa Catarina continua elevada. Os preços dos produtos in natura e industrializados no mercado interno estão em queda e, mesmo assim, o nível de consumo não aumenta. Como conseqüência desse quadro, as indústrias catarinenses de processamento de carne reduziram novamente o preço básico pago aos criadores, que desceu de R$ 2,40 para R$ 2,30 o kg, na semana passada e, hoje, de R$ 2,30 para R$ 2,20. Esse é o terceiro recuo em um mês.

Em 11 de abril, o preço caiu de R$ 2,50 para R$ 2,40 e, no final da semana, de R$ 2,40 para R$ 2,30, ou seja, uma redução de 12% em pouco mais de 17 dias. Ao preço básico soma-se o adicional de tipificação que pode chegar a até 8% de acréscimo. No plano externo, o real sobre valorizado em relação ao dólar faz com que a carne brasileira perca competitividade no mercado internacional. “Uma série de fatores econômicos e mercadológicos está prejudicando a remuneração dos suinocultores”, observa o presidente da Coopercentral Aurora, José Zeferino Pedrozo.

As agroindústrias de processamento de carne esperam que a chegada do frio provoque aumento do consumo de carnes e a melhoria do nível de preços no atacado e, por conseqüência, melhora na remuneração do suinocultor. O novo patamar de preços passou a ser praticado por todas as agroindústrias de Santa Catarina. As informações são da MB Associados.

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