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Contratos futuros do açúcar fecham em baixa com temores de recessão e queda do etanol no Brasil

A sexta-feira (1º) foi de baixa nas cotações do açúcar nas bolsas internacionais


Foto: Pixabay

A sexta-feira (1º) foi de baixa nas cotações do açúcar nas bolsas internacionais. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a ICE Future de Nova York viu o contrato para outubro cair para a mínima de quatro meses, com "o mercado atingido por movimentos políticos nos países produtores e novos temores de recessão". O lote outubro/22 foi contratado na sexta a 18,07 centavos de dólar por libra-peso, mínima desde 1º de março, registrando queda de 43 pontos, ou 2,3%, no comparativo com os preços praticados no dia anterior.

Ainda segundo a Reuters, "operadores citaram a queda dos valores do etanol no Brasil após as mudanças nos impostos sobre os combustíveis" como outro fator que vem pressionando as cotações da commodity. "À medida que os preços do etanol caem, as usinas brasileiras serão incitadas a produzir menos biocombustível e mais açúcar".

A Agência Internacional de Notícias comunicou, ainda, que as entregas no vencimento de julho atingiram cerca de 503 mil toneladas, segundo a ICE. "Toda essa quantidade relativamente pequena se refere a açúcar brasileiro a ser embarcado pelo porto de Paranaguá (PR)".

Em Londres a sexta-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar branco. O lote agosto/22 foi contratado a US$ 549,40 a tonelada, desvalorização de 7,20 dólares, ou 1,3%, no comparativo com a cotações do dia anterior.

Mercado doméstico

No mercado interno a sexta-feira também foi de baixa nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 126,83, contra R$ 127,06 da véspera, recuo de 0,18% no comparativo.

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