CI

Cortiça pode tratar Alzheimer

Estudo é internacional


Foto: Pixabay

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Florestais do Instituto Superior de Agronomia, em Portugal, concluiu que a cortiça pode contribuir para tratamento da doença de Alzheimer. A instituição afirmou que este é o primeiro estudo a analisar a capacidade de alguns extratos de cortiça ou de entrecasco de cortiça em inibir a atividade da acetilcolinesterase. 

A casca da corticeira é composta por uma elevada proporção de metabólitos secundários, o que significa uma potencial fonte de compostos fenólicos, que permite atribuir uma atividade antioxidante relativamente elevada contra os radicais livres prejudiciais ao organismo humano. Em comunicado, o Centro de Estudos Florestais explica que “os extratos de etanol-água do entrecasco de Q. Suber e os extratos de cortiça, em menor grau, apresentaram uma interessante atividade inibitória contra a enzima acetilcolinesterase envolvida no processo de neurotransmissão”. 

Para Joana Ferreira, investigadora principal do estudo publicado recentemente na revista científica especializada Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, este estudo “permitiu reconhecer a casca do nosso sobreiro, nomeadamente o entrecasco e a cortiça, como fontes acessíveis de antioxidantes naturais e agentes anti-acetilcolinesterase  promissores no tratamento da doença de Alzheimer ou na diminuição do agravamento dos sintomas associados, resultando na sua possível utilização em fórmulas farmacêuticas”. 

O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crónica e a forma mais comum de demência. A doença manifesta-se lentamente e vai-se agravando ao longo do tempo e o sintoma inicial mais comum é a perda de memória a curto prazo, com dificuldades em recordar eventos recentes. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.