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Cotações de milho perdem força na B3

Movimento ocorreu por correção técnica de tomada de lucros


Depois de perderem força no dia anterior, as cotações do milho na B3 voltaram a fechar em queda. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, o movimento ocorreu por correção técnica de tomada de lucros, depois de alguns dias de alta especulativa. 

Os percentuais de oscilação foram negativos para todos os meses na sessão de hoje (entre parêntesis as do dia anterior): de -0,19% (0,18%) para maio; -0,21% (0,10%) para julho; -0,23% (0,02%) setembro; -0,50% (0,25%) novembro; de - 0,75%(0,40%) janeiro e -0,79% (0,05%) para março. 

Na Bolsa de Chicago as cotações do milho fecharam em pequena queda de 0,12% a 402,0 cents/bushel. O relatório do USDA registrou menor produção mundial 1,036 bilhão de tons na safra 2017/18, contra 1,078,31 bilhão de tons da safra anterior) e menor produção dos EUA (370,96MT, contra 384,78MT). Também os estoques finais mundiais deverão ser menores, passando de 227,53MT da safra passada para 194,85MT nesta safra.

FUNDAMENTOS

Com menor área plantada e mais os problemas de milho safrinha, a produção de milho no Brasil deverá encolher 8,82%, segundo a Conab, passando de 97,84MT na safra 2016/17 para 89,21MT na safra 2017/18. Mesmo com um aumento na disponibilidade interna, no consumo e nas exportações, os estoques finais deverão cair apenas 7,28%, passando para 16,42MT contra 17,71MT da safra anterior, mas, ainda assim, 50.21% acima da média dos últimos 5 anos. 

“Estes elevados estoques finais nos fazem crer que os preços do milho poderão recuar a médio e longo prazos, embora não muito, devendo manter-se elevados até a próxima safra de verão, sem contudo, elevar-se além dos níveis atuais (nem cair)”, conclui o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco. 
 

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