O dinamismo renovado pelas compras pela China sustentou os preços, indica a TF Agroeconomica. “Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou as vendas de soja americana para o gigante asiático de 264.000 toneladas. No Brasil o início do plantio está sendo adiado pela seca e transmite incertezas. Teria sido implementado cerca de 3% da área, quando a média histórica é de 10%”, comenta.
Embora as chuvas sejam esperadas, elas não seriam abundantes o suficiente para permitir um avanço no plantio. “Há especulações de que o atraso no início da produção no Brasil levará a China a estocar soja norte-americana por mais tempo, até a entrada da produção sul-americana (janeiro/fevereiro)”, completa.
“Espera-se confirmar um volume de moagem até setembro nos EUA em torno de níveis recordes para esse mês (4,37 milhões). Safras dos EUA: a colheita de soja está avançando em um ritmo muito bom e limitando novas altas nos preços. 61% da área foi colhida, quando o mercado esperava 59%. Há um avanço notável em termos históricos, já que a média dos últimos 5 anos é de 42% nesta época do ano”, indica.
No fechamento da sessão desta quarta-feira, a soja estava 3 1/2 a 12 1/4 centavos mais alta. “Nov e Jan ganharam dois dígitos. Os futuros de farelo de soja subiram US$ 5,50 para US$ 7,60 na quarta-feira, com outubro expirando em US$ 358,40/tonelada. No mês presente, os futuros do óleo de soja encerraram a sessão em alta de 19 a 26 pontos, e outubro, com 33,72 centavos/libras. O preço médio nacional da soja do CmdtyView voltou acima de US$ 10, a US$ 10,01 na quarta-feira. Na sexta-feira, o preço médio nacional do grão à vista foi de US$ 10,11, que foi a primeira vez acima de US$ 10 desde 18 de julho de 2016 (@ $10 mesmo em 18/01/17)”, conclui.