Crise financeira trava o patrocínio da Expointer/RS

Organizadores da Expointer 2009 sentem na pele a previsão de um terceiro trimestre ainda difícil para a economia. A menos de três meses da exposição, que deve começar 29 de agosto, a captação de patrocínio é zero, tanto em empresas privadas, quanto públicas. "Não está fácil, o momento é delicado, muito diferente do ano passado, quando havia um clima de euforia no setor. Por enquanto, só namoro, nada de compromisso", lamenta o presidente da Comissão Executiva da Expointer, Antônio Alves. Segundo o dirigente, neste cenário, até a possibilidade de uso da Lei Rouanet atrai os empresários.

O que começou a andar, embora lentamente, são as licitações para investimentos públicos no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A estimativa é que o aporte possa chegar a R$ 4,5 milhões. Ontem, 11 empresas apresentaram proposta para a iluminação de estacionamento acessado pelo portão 15, que pode ter valor máximo de R$ 1,089 milhão. Nesta primeira etapa, foram abertos os envelopes para verificação de documentos de habilitação fiscal, jurídica e qualificação técnica. O passo seguinte é o julgamento da proposta financeira pela comissão permanente da Central de Licitações do RS (Celic). Vence a empresa que apresentar o menor preço e atender às exigências do edital. Somando o prazo de recurso, a definição da vencedora deve acontecer na semana que vem, segundo a Celic.

Alves cobra rapidez, ao lembrar que o prazo de execução do serviço é de dois meses. No próximo dia 19, serão abertos os envelopes da tomada de preço para construção de 600 baias com cochos e bebedouros no pavilhão dos bovinos de leite, com valor de R$ 385,95 mil definido em edital. Já a publicação para a construção de 300 baias para equinos, prevista para dez dias atrás, ainda não saiu. O texto está sem revisão na Secretaria de Obras.
Desde a semana passada, foram publicados outros 14 editais para contratação de serviços e locação de itens necessários à realização da Expointer 2009.