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CRISPR-Cpf1 é usado para editar genoma do algodão

Descoberta pode gerar variedades mais resistentes


Cientistas chineses da Universidade Agrícola Huazhong e da Academia de Ciências Agrícolas de Xinjiang têm relatado um sistema eficiente CRISPR-Cpf1 para expandir o escopo de edição genoma no algodão (G. hirsutum). De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo feito, esses resultados refletem a efetividade do sistema CRISPR-Cpf1 para a edição do genoma do algodão em até 87%, sem que efeitos indesejáveis sejam observados. 

Isso porque, eles afirmam que vários tipos de ferramentas de edição genética são necessários para pesquisas sobre o genoma do algodão, já que essa é uma espécie de planta com um genoma muito complexo. Sendo assim, a técnica CRISPR-CPF1, conhecida também como Cas12a nomeio científico, é uma nova adição ao sistema CRISPR-cas9. 

Nesse cenário, a nova técnica tem três tipos comuns de CPF1 para edição genômica, sendo eles o AsCpf1, o LbCpf1 e o FnCpf1. Além disso, algumas pesquisas realizadas recentemente mostraram que o CRISPR-Cpf1 tem sido usado com sucesso em arroz, soja, tabaco e milho, variedades que, assim como o algodão, são bastante cultivadas ao redor do mundo. 

Os pesquisadores afirmaram também que foi provado que os novos recursos são mantidos para serem herdados pela próxima geração, ou seja, os cientistas poderão continuar utilizando essa mesma técnica no futuro. Os dados obtidos confirmam que o sistema CRISPR-Cpf1 é altamente específico e eficiente para editar o genoma do algodão, podendo resultar em variedades mais resistentes a pragas e doenças e também às intempéries climáticas. 

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