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Cuidados antes da chuva

Plantas com sintomas precisam ser retiradas antes da época de aumento da população do psilídeo


Com o final do inverno, os citricultores devem ficar mais atentos ao controle do greening, principal desafio para o setor citrícola na atualidade. A chegada da primavera e das brotações, estimulada pelas chuvas, proporciona a reprodução do vetor da doença, o psilídeo Diaphorina citri, e por isso o seu controle é essencial nessa época.

“As brotações atraem os psilídeos, que aumentam sua população no fluxo vegetativo (brotação) e normalmente atingem o pico populacional no final da primavera ou no início do verão, entre novembro e janeiro. O controle no primeiro fluxo é importante para evitar o aumento populacional do inseto. E deve ser intensificado nas estações mais quentes”, explica o pesquisador do Fundecitrus Pedro Takao Yamamoto.

Mas o citricultor não deve deixar de inspecionar o psilídeo nos períodos seco e frio do ano, já que mesmo nessas condições podem ocorrer surtos populacionais, que na maioria dos casos exigem controle. No outono/inverno, as inspeções nos pomares devem ser voltadas para a retirada do maior número de plantas sintomáticas (fontes de contaminação) antes do aumento populacional do vetor do greening.

Nessa época os sintomas do greening são mais aparentes. Por isso, é imprescindível fazer um rigoroso trabalho de inspeção e erradicação das plantas com sintomas. Essas medidas evitam que na primavera e no verão ocorra uma maior contaminação e disseminação da doença.

O monitoramento minucioso da presença de psilídeos deve ser realizado por meio de armadilhas adesivas amarelas e pela observação de novas brotações realizadas pelos pragueiros. “Eles precisam ser treinados para observar a presença de ovos, ninfas e adultos dos insetos no pomar em novas brotações. Além disso, deve observar a presença de adultos na copa da planta. A população do inseto deve ser controlada rapidamente”, diz Yamamoto.

Outra recomendação para o citricultor é realizar a pulverização das plantas com sintomas do greening antes de sua erradicação, para evitar a dispersão do inseto dentro do pomar e a transmissão da doença para plantas sadias. Plantar mudas sadias produzidas em viveiros protegidos e cadastrados na Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) é outra ação importante. As informações são da assessoria de imprensa do Fundecitrus.

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