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Cultivo de feijão caupi biofortificado em rotação de culturas com o arroz é tema de dia de campo

Evento tem o objetivo de apresentar a cultivar biofortificada BRS Aracê como alternativa de rotação de culturas com o arroz no ambiente


No dia 25 de julho, na Comunidade 17 de Abril – PA Cristina Alves, em Itapecuru Mirim-MA, das 8h ÀS 12h, a Embrapa Cocais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST realizam Dia de campo sobre cultivo de feijão caupi biofortificado em rotação de culturas com arroz. O evento tem o objetivo de apresentar a cultivar biofortificada BRS Aracê como alternativa de rotação de culturas com o arroz no ambiente de sequeiro favorecido na agricultura familiar da baixada maranhense. O público-alvo são assistentes técnicos, professores, estudantes, extensionistas e produtores.

Entre os temas da programação, estão palestras sobre “Características das Cultivares de feijão biofortificados, benefícios da rotação de culturas e alternativas de safrinha para a Agricultura Familiar”, a ser ministrada pelo analista da Embrapa Cocais: Carlos Santiago e “A importância do consumo e produção dos  alimentos Biofortificados  na agricultura familiar”, apresentada pelo chefe de transferência de tecnologia, Carlos Eugênio Vitoriano Lopes; Representantes do MST vão abordar os temas “A organização da Comunidade para a produção em lavoura comunitária” e “Planejamento de ações futuras e Encerramento”.

O evento conta com a parceria da Associação dos Pequenos Produtores do P. A. Cristina Alves, da Cooperativa Mista dos Assentamentos de Reforma Agrária do Vale do Itapecurú – COOPERVI, da Associação Irmã DÓROTY, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras – MST, da Cooperativa de Produção Agropecuária dos Produtores da Microrregião da Baixada Maranhense – Coopervid, da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar - SAF e do Projeto Rede Brasil Arroz II e Projeto Biofort.

Mais sobre a biofortificação – O projeto BioFORT, da Embrapa, tem como objetivo primeiro diminuir a desnutrição e garantir maior segurança alimentar a partir do aumento dos teores de ferro, zinco e vitamina A na dieta da população mais carente. O processo de biofortificação é feito com o cruzamento de plantas da mesma espécie, conhecido como melhoramento genético convencional, gerando cultivares mais nutritivas. Inclusive, o projeto, ao longo do tempo, formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no exterior que investe em conhecimento técnico-científico da agronomia e da saúde para obtenção de alimentos mais nutritivos.

A Embrapa Agroindústria de Alimentos, localizada no Rio de Janeiro, lidera o projeto BioFORT, que, por sua vez, faz parte da Rede de Biofortificação no Brasil – Rede BioFORT. Esta rede foi iniciada pelo projeto HarvestPlus, financiado pela fundação Bill & Melinda Gates e pelo Banco Mundial, entre outros, e também inclui o projeto AgroSalud, financiado pela Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA), ambos coordenados pela Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Parcerias - Para atingir os resultados esperados, o BioFORT congrega mais de 150 pessoas em diferentes áreas do conhecimento e em 14 Estados brasileiros. A rede interage com universidades, centros de pesquisa nacionais e internacionais, associações de produtores, governo, prefeituras e organizações não-governamentais.

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