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Cultivo protegido aumenta eficiência na produção de alfaces

Uso de estufas propicia melhor distribuição de luz e evita ataques de insetos e doenças


Foto: Eliza Maliszewski

A produção de frutas, legumes e verduras (FLV) por meio de cultivo protegido está cada vez mais difundida em todo Brasil. Os produtores estão cientes de que em um ambiente controlado é possível alcançar maior qualidade nos produtos, com maior produtividade e rentabilidade. Exemplo disso é a produção de alface, que se torna mais eficiente por meio de estruturas nas estufas que distribuem a luz interior e protegem os vegetais contra insetos, doenças e intempéries.

É o que explica Gustavo Rios, diretor comercial da Tropical Estufas, uma das maiores fornecedoras de recursos para cultivo protegido no país. “Com a utilização de um filme difusor, há um ganho na eficiência e no desenvolvimento da planta, pois há uma maior distribuição de incidência de luz no interior da estufa”, explica. “Além de evitar ataques de insetos e patógenos, as estufas também protegem contra ações da natureza”.

As estufas são adaptáveis para as diferentes necessidades de cada produção, levando em conta o tipo de produto e a localização do cultivo. A pectobacterium é um dos microrganismos causadores de doenças em alfaces que podem ser evitados com o cultivo protegido. “É uma bactéria que se propaga em ambientes com excesso de água, então com o controle da quantidade de água é possível ter controle da praga”, explica o diretor comercial da Tropical Estufas.

O cultivo protegido na produção de alfaces permite ainda que haja manutenção direta dos nutrientes, evitando adubação na época das águas, impedindo perda de nutrientes via escorrimento superficial. “Em ambiente protegido, mesmo quando se opta por irrigação via aspersão, o controle de água utilizada na estufa fica a cargo do produtor”, diz Gustavo Rios. Esses cuidados, de acordo com o diretor comercial, garantem que alfaces se desenvolvam com melhor aproveitamento dos nutrientes, gerando produtos mais saudáveis, atendendo satisfatoriamente às demandas dos consumidores.

Dependendo da região onde a produção está inserida, pode ser também necessário o uso de telas termorrefletoras, que protegem contra o calor. Por exemplo, em regiões quentes com uso de hidroponia, pode ser altamente recomendado o uso da tela, pois a alta temperatura está atrelada à diminuição da eficiência do sistema hidropônico (Técnica do Filme Nutriente) e pode causar tip burn (queima dos extremos das folhas novas). “Temperaturas elevadas também podem alterar o desenvolvimento fisiológico da planta, podendo a planta pendoar (florescer) ou ficar ‘caneluda’”, frisa Rios.

*informações da assessoria de imprensa.

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