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Custo de produção do milho para a safra 2017/2018 recuou 5,41%, diz Imea

Em MT, o custo final de produção do milho de alta tecnologia foi avaliado em R$ 2.797,28 por hectare


O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou, na segunda-feira (29/01), o custo final de produção do milho de alta tecnologia para a safra de milho 2017/2018 em Mato Grosso, referente ao mês de dezembro de 2017. Com isso, o custo total passa a ser avaliado em R$ 2.797,28 por hectare, encerrando com um acréscimo de 0,1% frente à divulgação anterior.

No entanto, cabe destacar que, em relação à safra de milho 2016/2017, o custo total da safra futura exibe uma redução de 5,41%. No que tange ao custo variável, o mesmo movimento de 0,1% foi observado e agora passa a ser de R$ 2.258,81 por hectare. Nesse sentido, segundo o Imea, considerando uma produtividade média de 117,24 sacas por hectare para o milho de alta tecnologia, o ponto de equilíbrio passa a ser projetado em R$ 19,27 por saca, o que representa um valor 18,3% acima do preço médio ponderado que vem sendo comercializado até o momento para a safra futura. “Assim, dado as incertezas em torno da produtividade e do futuro dos preços, é cada vez mais importante que o produtor continue gerenciando seus custos, a fim de tornar viável a safra 2017/2018”, diz o Imea.

Safra de milho nos EUA

O USDA projeta que os Estados Unidos produzam 370,96 milhões de toneladas de milho para a safra 2017/2018, o que representa um share de 35,5% na produção mundial. Com tamanha representatividade, as exportações do milho norte-americano detêm grande influência no mercado. Nesse sentido, as vendas de exportação para a safra 2017/2018 apresentaram um acumulado de 30,40 milhões de toneladas na última semana.

Segundo o Imea, apesar de condizer a 62,2% do que o USDA estima para ser exportado até o final da safra, tal volume está exibindo um retardo de 22,2% frente a 2017. No entanto, nas últimas semanas o país exibiu boas vendas, o que tem trazido ânimo ao mercado, que vem sofrendo pressão pela ampla oferta. Com isso, para que os EUA consigam atingir a previsão de exportação do USDA de 48,90 milhões de toneladas, é preciso que as vendas semanais atinjam uma média de 0,58 milhão de tonelada até o final da safra, o que pode ser plausível dado que o país tem mantido uma média 55,4% maior desde o início da safra.

 

 

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