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Custos de frete marítimo e de alimentos subirão

Perto da Ásia, Austrália deve ser mais competitiva, Brasil e EUA perdem


Está cada vez mais caro transportar commodities em todo o mundo, o que deve aumentar o preço dos alimentos e baixar os lucros de traders globais. O Índice do Báltico Seco, um indicador de preços de fretes marítimos, subiu 73% no acumulado de 2017 para um recorde de quatro anos em função de uma desaceleração da capacidade de transporte a granel. Mais de 85% do comércio global de grãos e oleaginosas é feito por navios graneleiros, segundo o Rabobank International. As informações são do portal da rede de televisão Bloomberg.

“Fretes mais caros devem ter uma crescente influência na dinâmica comércio de grãos e oleaginosas e na fluidez dos negócios em 2018 ao passo que o custo de transporte marítimo aumenta”, diz o Rabobank em um comunicado digital.

O continente asiático, o grande importador mundial de grãos, será especificamente afetado em função das longas distâncias e a dependência dos navios graneleiros para trazer alimentos básicos. A posição estratégica da Austrália, que é próxima aos países asiáticos, vai aumentar a competitividade com os mercados asiáticos, enquanto que a América do Sul, os Estados Unidos e os países do Mar Negro sofrerão pressão, avalia o Rabobank.

O crescimento da demanda por navios graneleiros provavelmente vai superar a oferta nos próximos dois anos, com os preços de charters subindo de 10% a 20%. O valor mais alto de combustível também está aumento o custo de combustível marítimo.

“Os importadores devem também optar por passar os custos crescentes de fretes para os consumidores. Os consumidores devem estar prontos para aumento no preço dos alimentos”, resume o Rabobank.

 

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