Definidas regras para liberar recursos a cafezais atingidos por geada
Para a recuperação e replantio o orçamento deverá acompanhar de laudo técnico
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definiu as condições para a liberação de R$ 1.318.582.400 do Funcafé para financiar os produtores que tiveram perdas com a geada nos cafezais. Para essa linha de crédito, a taxa de juro está mantida em 7% ao ano.
O Voto será submetido ao Conselho Monetário Nacional, para em seguida disponibilizar essa linha de crédito aos 34 Agentes Financeiros que operam com o Funcafé, de maneira que no início de novembro o recurso esteja à disposição dos cafeicultores.
Para a recuperação e replantio das áreas afetadas o orçamento deverá acompanhar de laudo técnico expedido por Engenheiro Agrônomo acreditado pelo agente financeiro ou pela Empresa Estadual de Assistência Técnica.
Para o financiamento do replantio será exigido o enquadramento no zoneamento de risco climático em áreas que sejam aptas para a atividade cafeeira.
Os limites de crédito variam de acordo com o manejo a ser aplicado na lavoura. Decote, esqueletamento, recepa e arranquio são práticas culturais aplicadas no café, quando ocorre uma injuria na planta (climática, ataque de pragas, envelhecimento da planta, etc). Veja os valores abaixo:
Decote: R$ 300.000,00, com limite de R$ 6.000,00 por hectare, com prazo de reembolso de 2 anos com pagamento em parcela única e carência de 1 ano.
Esqueletamento: R$ 750.000,00, com limite de R$ 15.000,00 por hectare, com prazo de reembolso de 3 anos com pagamento em parcela única e carência de 2 anos.
Recepa: R$ 750.000,00, com limite de R$ 18.000,00 por hectare, com prazo de reembolso de 6 anos com pagamento em 3 parcelas anuais e carência de 3 anos.
Arranquio: R$ 750.000,00, com limite de R$ 25.000,00 por hectare, com prazo de reembolso de 8 anos com pagamento em 5 parcelas anuais e carência de 3 anos.
Os prazos para reembolso do financiamento também seguem o tipo de manejo que será utilizado.