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Demanda global de cereais terá crescimento lento

Crescimento será ainda mais baixo que o da década atual



Um novo prognóstico da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma que a demanda mundial por oleaginosas e cereais terá um lento crescimento nos próximos dez anos.

Um relatório publicado esta semana pelos especialistas Julio Calzada e Federico Di Yenno, do Departamento Econômico da Bolsa de Comércio de Rosário (entidade de mercado argentina), corrobora essa informação. O boletim vai além e afirma ainda que o crescimento da demanda entre os anos de 2017 e 2026 será ainda menor que o da década atual.

Em termos nominais, os preços dos complexos de soja e de milho cresceria nos próximos anos, mas não ultrapassaria a inflação. Com esse aumento, as sementes e cereais representariam 45% do valor do comércio agrícola mundial nos próximos anos. "Nas sementes e cereais esse aumento é mais evidente", diz o texto do relatório.

Nos últimos anos, os valores das commodities agrícolas caíram, mas "se sentiu muito mais no trigo e no milho. "Essa diminuição foi correlata a ampla produção que foi experimentada, alcançada máximas a nível mundial em quase todos os setores", diz o relatório da Bolsa de Comércio de Rosário, citando os dois grãos como os protagonistas desse excesso de produção. 

As projeções são feitas com base em um conjunto de suposições sobre o possível cenário do desenvolvimento da agricultura mundial e a possível configuração de políticas agrícolas e comerciais dos países de todo o mundo, afirma o texto da entidade argentina.

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