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Demanda por milho dos EUA segue aquecida

Safrinha brasileira de milho deve ter quebra


Foto: Eliza Maliszewski

Atualmente, a demanda pelo milho dos Estados Unidos segue aquecida no mercado, de acordo com informações que foram recentemente divulgadas pela AgResource Brasil. Nesse cenário, com as últimas vendas registradas do ciclo 2021/2022, pode-se constatar que o país já vendeu 7,5 milhões de toneladas da safra que está sendo plantada neste momento, o que é considerado como um recorde pelos especialistas do setor. 

Além deste cenário de baixa oferta do milho no atual mercado mundial, o que acaba explicando essa comercialização considerável é que os Estados Unidos são atualmente a origem exportadora de milho mais competitiva para embarques nos meses de setembro e outubro. Essa competitividade, então, acaba facilitando esse panorama norte-americano. 

Uma informação da consultoria que precisa ser levada em consideração é a possível, se não provável, quebra na safrinha de milho brasileira. Esse fator pode prejudicar os negócios do Brasil neste quesito. Isso porque, a produção está sendo estimada um pouco mais baixa. “Vale lembrar também que o Brasil deverá ter quebra na segunda safra de milho e a demanda poderá ser transferida para os norte-americanos.  A AgResource Brasil estima uma produção total de milho em 96,7 milhões de toneladas e uma redução de 8 milhões de toneladas das exportações brasileiras”, indicou o relatório divulgado pela consultoria, por meio de sua assessoria de imprensa. 

Essa demanda aquecida pelo milho dos EUA também acontece para a safra 20/21. Atualmente, o total comercializado e já embarcado alcança 67,7 milhões de toneladas, contra uma projeção do USDA de 62,2 milhões de toneladas. Ou seja, 108% do estimado. 

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