Demanda por milho fica descoberta
SC e RS devem reduzir a área do milho inclusive em regiões que precisam do produto para produzir ração
Santa Catarina e Rio Grande do Sul devem reduzir a área do milho inclusive em regiões que precisam do produto para produzir ração. O Oeste catarinense, berço de indústrias como Aurora, Perdigão e Sadia, terá de comprar milho do Paraná e do Centro-Oeste.
Parte dos produtores planta área idêntica à do ano passado por razões técnicas. “Eles já reduziram em 2009 e agora não querem perder produtividade se repetirem a soja por muitos anos no verão”, avalia Maria Sílvia Digiovani, agrônoma da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).
Os casos de ampliação seguem essa linha. “Eu planto para expurgar as pragas”, disse Carlos Gilberto Derlam, de Ibirubá (RS). Ele aumentou o cultivo de milho de 80 para 114 hectares. A consultoria Epagri, que presta serviço a 150 produtores da região, prevê redução de 19% na área do cereal.
O produtor Paulo Sérgio Monfroi, de Campos Novos (SC), vai plantar mais feijão do que milho, numa diferença de 150 para 100 hectares. Pelos preços atuais, a renda bruta da leguminosa representa o dobro da obtida com o cereal, justifica.
Parte dos produtores planta área idêntica à do ano passado por razões técnicas. “Eles já reduziram em 2009 e agora não querem perder produtividade se repetirem a soja por muitos anos no verão”, avalia Maria Sílvia Digiovani, agrônoma da Federação da Agricultura do Paraná (Faep).
Os casos de ampliação seguem essa linha. “Eu planto para expurgar as pragas”, disse Carlos Gilberto Derlam, de Ibirubá (RS). Ele aumentou o cultivo de milho de 80 para 114 hectares. A consultoria Epagri, que presta serviço a 150 produtores da região, prevê redução de 19% na área do cereal.
O produtor Paulo Sérgio Monfroi, de Campos Novos (SC), vai plantar mais feijão do que milho, numa diferença de 150 para 100 hectares. Pelos preços atuais, a renda bruta da leguminosa representa o dobro da obtida com o cereal, justifica.