Depois de 7 sessões em queda, milho sobe na B3

Depois de 7 sessões em queda na B3, o milho fecha em alta com acordo Brasil-China, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O fechamento do acordo entre Brasil e China, permitindo a exportação de milho, farelo e amendoim brasileiros para aquele país deu novo ânimo ao mercado brasileiro de exportação”, comenta.

“Ainda que não tenha saído novos negócios, os compradores já ficaram espertos diante da possibilidade de redução da disponibilidade nacional com o envio de aproximadamente 10 milhões de toneladas para a China. Com isto, as cotações fecharam novamente em alta no dia, embora ainda em queda na semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 92,10, alta de R$ 1,26 no dia e queda de R$ 2,98 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 96,03 alta de R$ 2,23 no dia e queda de R$ 1,41 na semana e novembro/22 fechou a R$ 97,94 com alta de R$ 1,88 no dia e queda de R$ 2,01 na semana”, completa.

Já na Bolsa de Chicago, o milho aprofundou queda. “A cotação do milho para julho22, que passou a ser mês presente é período importante para a exportação brasileira, fechou em nova queda de 2,07% ou 16,25 cents/bushel a $ 770,0. Progresso do plantio acima do esperado pelo mercado descontou nos preços que enfraqueceram”, indica.

“O USDA indicou um avanço de 72%, contra 68% esperado pelos analistas. Assim, as expectativas de rendimentos mais baixos começam a desaparecer. Além disso, a China assinou um acordo para importar milho do Brasil, o que significa grande concorrência pelo grão norte- americano. Os preços do milho na Bolsa de Dalian, na China, para o contrato de julho foram mais firmes na sexta-feira e mais firmes na segunda-feira, chegando a 2.944 yuan/MT (~ $ 11,24/bu)”, conclui.