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Desempenho das carnes na primeira semana de novembro

Já em relação a outubro passado, as três carnes projetam aumento de receita


À primeira vista, as exportações de carnes iniciaram novembro obtendo a melhor receita cambial dos últimos 25 meses (isto é, desde novembro de 2014), o que gera novas e melhores expectativas para o penúltimo mês do ano.

Porém, não se pode dispensar uma segunda leitura do resultado registrado – pela média diária, receita cambial de US$71,581 milhões, valor 12,6% e 28,2% superior aos observados em, respectivamente, novembro de 2015 e outubro de 2016. ´

É que, apesar do feriado de Finados, os embarques da primeira semana de novembro podem ter se desenvolvido ao longo de quatro dias – e não apenas de três dias úteis, como normalmente se contabiliza. E se isso tiver ocorrido, a média diária estará, na realidade, em nível muito próximo do registrado no mês anterior e, portanto, abaixo da registrada há um ano.

De toda forma, o fato de se registrar receita cambial menor que a de novembro de 2015 não deveria surpreender, visto que o valor alcançado pelo dólar, no momento, é cerca de 15% inferior ao de um ano atrás. 

De toda forma, não é isso que apontam os primeiros dados divulgados pela SECEX/MDIC. Projetados para a totalidade do mês, eles sinalizam aumento da receita cambial da carne suína (+60%) e da carne de frango (+13%). Ou seja: apenas a carne bovina pode vir a registrar perda de receita, por ora da ordem de 10%.

Já em relação a outubro passado, as três carnes projetam aumento de receita. A carne bovina, de cerca de 10%; a de frango, de 35%; e a suína, de 47%.

Essas projeções se baseiam em embarques ora estimados em 78 mil toneladas para a carne suína, em 93 mil toneladas para a carne bovina e em 376 mil toneladas para a carne de frango.

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