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Desempenho das carnes na primeira semana de outubro

Se a primeira impressão é a que fica, os presságios para a exportação de carnes em outubro corrente não são dos melhores.


Se a primeira impressão é a que fica, os presságios para a exportação de carnes em outubro corrente não são dos melhores. Pois, na primeira semana do mês (2 a 8, cinco dias úteis), a receita cambial auferida registrou, pela média diária, o terceiro mais fraco resultado do ano. Ou seja: a renda obtida só superou as receitas de fevereiro e (por margem mínima) de agosto último. 

Há, porém, outro agravante à vista: o número de dias úteis do mês. Pois outubro corrente tem 20 dias úteis, contra um dia útil a mais (21) de setembro passado e de outubro de 2015. Quer dizer: isso levado na devida conta, os déficits atuais serão ainda maiores.

Comparativamente ao mês passado, as três carnes contribuem para o resultado negativo. Mas quem sinaliza déficit maior (volume quase 30% menor que o de setembro) é a carne de frango (252,6 mil/t agora, contra 353,4 mil/t). A carne bovina, por ora, tende a uma queda da ordem de 10% (de 93 mil/t para 83,4 mil/t), enquanto a carne suína fica próxima da estabilidade, com redução inferior a 1% (de 63 mil/t para 62,5 mil/t).

Já em comparação a outubro do ano passado, a tendência de redução está limitada às carnes bovina e de frango. A projeção para a carne bovina é de queda superior a 20% (108,6 mil/t há um ano); para a carne de frango, de cerca de 15% (298,4 mil/t em outubro/15). A carne suína tende a um aumento de mais de 40% (44 mil/t há um ano).

De toda forma, a semana corrente, com quatro dias úteis, tende a apresentar resultados melhores que os da semana inicial do mês.

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