Dia do Cacau: Nada a comemorar
Mercado teme déficit mundial. Produtores brasileiros protestam
Agrolink
- Leonardo Gottems
Mercado teme déficit mundial. Produtores brasileiros protestam
O Dia do Cacau é marcado para esta terça-feira (26.03), mas não há motivos para comemoração. No cenário mundial, a Organização Internacional do Cacau (ICCO) aponta que haverá um déficit mundial do fruto nos próximos dois anos em função de pragas, doenças e envelhecimento das plantações.
“Nós agora temos o que chamamos de um déficit estrutural, porque as árvores de cacau estão envelhecendo, assim como os agricultores também estão velhos e os jovens não querem assumir as plantações", disse o Diretor Executivo Jean-Marc Anga, em uma conferência na Indonésia.
A organização espera um déficit de 45 mil toneladas na safra de 2012/2013, que termina em setembro. Os preços caíram 5,4% este ano em Nova York. Por outro lado, a maior fabricante de chocolate do mundo, Barry Callebaut (sede em Zurique), diz que os processadores estão expandindo sua capacidade de moagem para atender a demanda do mercado, que tem crescido de 2 a 3% ao ano.
PROTESTOS
No Brasil, aumenta o número de protestos dos produtores locais. No último dia 5 de Março, no Porto de Ilhéus (BA), houve a queima simbólica de sacas da amêndoa – uma forma de reclamar contra a importação do produto, que provoca aumento de estoques e consequente desvalorização do preço oferecido. Atualmente, a arroba é cotada em torno de R$ 58.
Os produtores também reclamam que a importação de cacau provoca riscos: os últimos embarques trouxeram cargas infectadas por insetos, mas acabaram sendo liberadas pelo Ministério da Agricultura. Líderes regionais produtores da Bahia defendem a adoção da política do preço mínimo também para o cacau.
“A concorrência tem sido desleal no momento em que a indústria prefere importar a comprar o cacau produzido no Brasil, levando a uma das mais baixas cotações do produto na história”, reclamou o prefeito de Ibicaraí e presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia, Lenildo Santana.
O Dia do Cacau é marcado para esta terça-feira (26.03), mas não há motivos para comemoração. No cenário mundial, a Organização Internacional do Cacau (ICCO) aponta que haverá um déficit mundial do fruto nos próximos dois anos em função de pragas, doenças e envelhecimento das plantações.
“Nós agora temos o que chamamos de um déficit estrutural, porque as árvores de cacau estão envelhecendo, assim como os agricultores também estão velhos e os jovens não querem assumir as plantações", disse o Diretor Executivo Jean-Marc Anga, em uma conferência na Indonésia.
A organização espera um déficit de 45 mil toneladas na safra de 2012/2013, que termina em setembro. Os preços caíram 5,4% este ano em Nova York. Por outro lado, a maior fabricante de chocolate do mundo, Barry Callebaut (sede em Zurique), diz que os processadores estão expandindo sua capacidade de moagem para atender a demanda do mercado, que tem crescido de 2 a 3% ao ano.
PROTESTOS
No Brasil, aumenta o número de protestos dos produtores locais. No último dia 5 de Março, no Porto de Ilhéus (BA), houve a queima simbólica de sacas da amêndoa – uma forma de reclamar contra a importação do produto, que provoca aumento de estoques e consequente desvalorização do preço oferecido. Atualmente, a arroba é cotada em torno de R$ 58.
Os produtores também reclamam que a importação de cacau provoca riscos: os últimos embarques trouxeram cargas infectadas por insetos, mas acabaram sendo liberadas pelo Ministério da Agricultura. Líderes regionais produtores da Bahia defendem a adoção da política do preço mínimo também para o cacau.
“A concorrência tem sido desleal no momento em que a indústria prefere importar a comprar o cacau produzido no Brasil, levando a uma das mais baixas cotações do produto na história”, reclamou o prefeito de Ibicaraí e presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia, Lenildo Santana.
Foto: Marcos Souza/Blog do Pimenta