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Disparada no preço do milho é desafio para a avicultura

O consumidor americano terá de escolher se quer milho para combustível ou para ração animal


A demanda de milho para produção de etanol e a gripe aviária são hoje os principais desafios para a avicultura mundial, na avaliação de Rick Greubel, vice-presidente da área internacional da americana Tyson Foods. O executivo, que esteve nessa quinta-feira (30-11) no X Encontro Técnico Empresarial da Avicultura Brasileira, em Descalvado (SP), afirmou que a crescente procura por milho para etanol nos EUA já eleva os custos de produção na avicultura que tem no grão um de seus principais insumos e força grandes indústrias do setor, como a própria Tyson, a elevarem os preços do frango e a reduzirem a produção. Greubel, que se negou veementemente a falar das negociações para uma joint venture no Brasil com a Globoaves, traçou um quadro preocupante para o setor no que diz respeito a custos.


Ele previu que pelos próximos seis a oito meses o preço do grão seguirá firme. "O preço do milho está no nível mais alto em 2 anos e meio - cerca de US$ 160 por tonelada - e a previsão é que chegue a US$ 185", disse. "O milho não voltará a US$ 100 no futuro próximo".

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