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Dívida de telefones é novo impasse na Cesa

A dívida da Cesa com a operadora soma R$ 214 mil


Uma nova polêmica envolvendo a Companhia Estadual de Silos e Armazéns do RS (Cesa) pode parar na Justiça. O Sindicato dos Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais do RS (Sagers) ingressou nesta quarta-feira (6) com denúncia na Promotoria Criminal do Ministério Público Estadual (MPE) alegando apropriação indébita de remuneração de funcionários na ativa e aposentados, incluindo ex-autárquicos. Segundo o diretor para Assuntos Funcionais da Sagers, Paulo Costa, desde a semana passada, o grupo de 210 pessoas que possui 800 linhas telefônicas está com os celulares bloqueados. Costa alega que, há 120 dias, o valor das ligações, descontado dos funcionários em folha, não foi repassado pela Cesa à operadora. Pelo plano empresarial, em vigor há oito anos, a Cesa desconta ainda R$ 1,00 por linha pela administração.


A dívida da Cesa com a operadora soma R$ 214 mil, referentes aos meses de novembro e dezembro de 2010 e janeiro e fevereiro de 2011. Costa alega que o presidente da Cesa, Jerônimo Oliveira, teria solicitado a suspensão do contrato de forma unilateral, deixando o débito pendurado. "Ele fez isso sem avisar ninguém, criou uma série de problemas", disse. Ex-presidente da Cesa, Raul Flávio Merch reclama que não é possível nem realizar a portabilidade por causa da inadimplência.

Em nota, a Cesa informou que negocia a dívida com a operadora. "Nossa missão é armazenar grãos e não administrar planos de telefones", disse o presidente Jerônimo de Oliveira, justificando o rompimento de contrato. Conforme a Cesa, o convênio disponibilizava 552 linhas para 108 funcionários, média de mais de cinco aparelhos por funcionário.

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