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Dois dias para debater cultura do maracujá no Litoral Norte

Emater/RS-Ascar, agricultores e lideranças estão reunidos para discutir a cadeia produtiva do maracujá nos litorais gaúcho e catarinense


Desde ontem extensionistas da Emater/RS-Ascar, agricultores e lideranças estão reunidos para discutir a cadeia produtiva do maracujá nos litorais gaúcho e catarinense, a obtenção do zoneamento agrícola da cultura e a virose do endurecimento do fruto, que surgiu em setembro na região e tem preocupado muito os produtores. 

Na tarde da segunda-feira (21/11) a audiência pública sobre a cadeia produtiva do maracujá nos litorais gaúcho e catarinense foi promovida no salão comunitário São José Operário, da sede de Mampituba, com a participação de mais de 100 pessoas e foi promovida pela Emater/RS-Ascar, Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (CMDR), COOPAMAM, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Prefeitura e Câmara de Vereadores de Mampituba.

De acordo com a agrônoma da Emater/RS-Ascar em Mampituba, Lauren Pettenon, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. 

No Rio Grande do Sul a produção de maracujá é expressiva, chegando a uma área de 250 hectares plantados. Deste total, Mampituba e Torres correspondem juntam a 200 ha de cultivo da fruta, o que explica a importância da produção para a região, que vem ganhando mais espaço e registrando um aumento em área e número de famílias que se dedicam à atividade. "A importância do Zoneamento Agrícola de Risco Climático para o maracujá torna-se indispensável na organização da cadeia produtiva da cultura, assegurando benefícios em caso de perdas nas lavouras, além de proporcionar maior planejamento ao produtor no momento da adoção de recomendações técnicas para o bom desempenho da lavoura", ressalta Lauren. 

Estiveram presentes na audiência pública o deputado Alceu Moreira - autor do projeto que busca a obtenção do zoneamento agrícola de risco climático da cultura para aprimorar e fomentar o cultivo - o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Mapa), Leonardo Toss, o prefeito de Mampituba, Pedro Juarez da Silva, o prefeito eleito de Mampituba, Dirceu Gonçalves Selau, o prefeito eleito de Morrinhos do Sul, Luiz Steffen, o delegado da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, Marcio Madalena, representantes dos sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Mampituba, Morrinhos do Sul, Três Forquilhas, agricultores e representações de Mampituba, Praia Grande-SC, Morrinhos do Sul, Três Cachoeiras, Dom Pedro de Alcântara e Torres. Segundo o agrônomo da Emater/RS-Ascar, Luís Bohn, devido à ameaça da virose de endurecimento do fruto, o momento da audiência também serviu para informar aos produtores sobre a situação.

Nesta terça-feira (22/11) os produtores estão reunidos em Torres e a intenção dos extensionistas da Emater/RS-Ascar é repassar orientações técnicas sobre a virose do endurecimento do fruto do maracujá, que foi diagnosticada nas regiões lindeiras, sul de Santa Catarina e Norte do Rio Grande do Sul, em setembro. Bohn destaca que, além de avaliar com os produtores a situação do cultivo frente à doença, o encontro serve para estabelecer estratégias de combate e controle do problema. Participam do encontro 30 produtores.

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