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Dólar puxa preço da soja para baixo nos Portos

Entre os fundamentos, chuvas intensas continuam sobre regiões produtoras


As cotações da soja tiveram um dia de queda de preços no mercado físico brasileiro, sem correspondência com o viés da Bolsa de Chicago (CBOT). Por exemplo, no interior do País, a saca de soja (60 quilos) foi vendida a R$ 54,37 em Sorriso (Mato Grosso). A cotação significou uma baixa de 0,28% sobre os R$ 54,52 oferecidos na última avaliação.

Já no Porto de Paranaguá (Paraná), a saca de 60 quilos da oleaginosa disponível caiu para o valor de R$ 73,50, o que representou uma desvalorização de 2% em relação à cotação anterior (R$ 75,00). Todos os preços são FOB (Free On Board – contrato de exportação com custos de transporte interno incluso até o carregamento do navio).

FUNDAMENTOS

“Nos mapas climáticos atualizados hoje, as chuvas intensas continuam sendo observadas sobre grande parte do Mato Grosso, sul do Tocantins, oeste da Bahia, Goiás e leste de Minas Gerais. Índices pluviométricos de 45-100mm são previstos para tais regiões. As demais áreas sojicultoras do Brasil também devem se favorecer de precipitações em torno dos 20-35mm, com exceção a alguns pontos no Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, que possuem previsões mais fracas”, afirma a Consultoria AgResource.

Os mapas climáticos da agência meteorológica independente ECMWF apontam que “após o dia 13, as chuvas voltam a se concentrar em uma faixa mais ao norte do Brasil, deixando um período de 4-5 dias de céu limpo e sem precipitações na região sobre o sul de Goiás e sul do Mato Grosso até o norte do Rio Grande do Sul. A Argentina, que vinha sofrendo com excessos hídricos, agora presencia um período de estiagem de 7-10 dias, favorecendo o ritmo de plantio no país”.

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