Dreyfus monta estratégia para defensivos com líder brasileiro
Brasil liderará a política global de defensivos agrícolas da Dreyfus
A francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC) passará a vender agrotóxicos e sementes em 2013 - depois de anunciar, em reunião com a presidente Dilma Rousseff, investimento de R$ 7 bilhões de 2012 a 2020. "O Brasil liderará a política global de defensivos agrícolas da Dreyfus", disse ao DCI o novo diretor de Agroquímicos, Luiz Paulo Foggetti.
O negócio vem sendo estruturado dentro da plataforma de Fertilizantes e Insumos da LDC, que distribui cerca de 900 mil toneladas de adubos por ano no Brasil.
"Somos um duto de acesso ao produtor", definiu Foggetti, ao explicar que a operação de agrotóxicos envolverá produtos e serviços de outros, principalmente na fase inicial do projeto.
Leva-se, afinal, média de cinco anos para se lançar um produto no mercado brasileiro, no qual os defensivos movimentam US$ 9,5 bilhões e crescem 5% ao ano.
Neste momento, a companhia está empenhada em desenvolver sua estratégia de atuação e estabelecer parcerias. "Estamos em conversas avançadas com empresas de pelo menos três continentes", disse o executivo.
Na área de adubos, a LDC tem interesse em investir em operações no Rio Grande do Sul e no sul de Minas Gerais, onde pretende fornecer para lavouras de arroz e café, segundo o diretor de Fertilizantes, Paulo Arnaez.
"Nossas unidades não conseguem atender a toda demanda de produtores dessas regiões", disse o empresário. No Brasil, a companhia controla oito fábricas, concentradas no sul e centro-oeste.
"Assim como fazemos para soja e milho, devemos incluir fertilizantes e químicos em pacotes de soluções oferecidos a esses produtores [de arroz e café]."
A Dreyfus começou a atuar na importação e revenda de matérias-primas utilizadas na fabricação de adubos (nitrogênio, fósforo e potássio, basicamente) em 2008, aproveitando sua própria estrutura de trading.
Desde o ano passado, quando adquiriu as fabricantes SSI e Macrofértil, a multinacional vem trabalhando com mistura e distribuição de formulações NPK (fertilizantes prontos para uso).
"A estratégia, daqui em diante, é atuar com produtores de médio e pequeno porte", contou Arnaez.
A dependência da LDC da importação de matérias-primas utilizadas na fabricação de fertilizantes assemelha-se à do setor (cerca de 70%).
Contudo, os US$ 18,9 bilhões previstos para a extração de minérios, com essa finalidade, no Brasil devem aliviar a necessidade de compras externas.
Arnaez comentou que há potenciais fontes de matéria-prima para a multinacional em Goiás e arredores. "Os projetos de fósforo estão avançados. O potássio ainda vai levar tempo no Brasil."
Perfil LDC
A LDC tem 160 anos, 55 escritórios no mundo e faturamento de US$ 60 bilhões, tendo se instalado no Brasil na década de 1940. A multinacional atua em produção, processamento, armazenagem, transporte e comercialização de produtos agrícolas.
Em novembro passado, a presidente do conselho de administração da companhia, Margarita Louis-Dreyfus, reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff para anunciar investimento de R$ 7 bilhões, em seis anos, no País.
Sediada em São Paulo, a Louis Dreyfus opera no País cinco fábricas processadoras de oleaginosas, quatro de suco de laranja, treze usinas de açúcar e etanol, dois terminais hidroviários, 30 armazéns graneleiros e cinco terminais portuários.
Em virtude de crescimento excepcional, a plataforma de Fertilizantes agregou Insumos.
O negócio vem sendo estruturado dentro da plataforma de Fertilizantes e Insumos da LDC, que distribui cerca de 900 mil toneladas de adubos por ano no Brasil.
"Somos um duto de acesso ao produtor", definiu Foggetti, ao explicar que a operação de agrotóxicos envolverá produtos e serviços de outros, principalmente na fase inicial do projeto.
Leva-se, afinal, média de cinco anos para se lançar um produto no mercado brasileiro, no qual os defensivos movimentam US$ 9,5 bilhões e crescem 5% ao ano.
Neste momento, a companhia está empenhada em desenvolver sua estratégia de atuação e estabelecer parcerias. "Estamos em conversas avançadas com empresas de pelo menos três continentes", disse o executivo.
Na área de adubos, a LDC tem interesse em investir em operações no Rio Grande do Sul e no sul de Minas Gerais, onde pretende fornecer para lavouras de arroz e café, segundo o diretor de Fertilizantes, Paulo Arnaez.
"Nossas unidades não conseguem atender a toda demanda de produtores dessas regiões", disse o empresário. No Brasil, a companhia controla oito fábricas, concentradas no sul e centro-oeste.
"Assim como fazemos para soja e milho, devemos incluir fertilizantes e químicos em pacotes de soluções oferecidos a esses produtores [de arroz e café]."
A Dreyfus começou a atuar na importação e revenda de matérias-primas utilizadas na fabricação de adubos (nitrogênio, fósforo e potássio, basicamente) em 2008, aproveitando sua própria estrutura de trading.
Desde o ano passado, quando adquiriu as fabricantes SSI e Macrofértil, a multinacional vem trabalhando com mistura e distribuição de formulações NPK (fertilizantes prontos para uso).
"A estratégia, daqui em diante, é atuar com produtores de médio e pequeno porte", contou Arnaez.
A dependência da LDC da importação de matérias-primas utilizadas na fabricação de fertilizantes assemelha-se à do setor (cerca de 70%).
Contudo, os US$ 18,9 bilhões previstos para a extração de minérios, com essa finalidade, no Brasil devem aliviar a necessidade de compras externas.
Arnaez comentou que há potenciais fontes de matéria-prima para a multinacional em Goiás e arredores. "Os projetos de fósforo estão avançados. O potássio ainda vai levar tempo no Brasil."
Perfil LDC
A LDC tem 160 anos, 55 escritórios no mundo e faturamento de US$ 60 bilhões, tendo se instalado no Brasil na década de 1940. A multinacional atua em produção, processamento, armazenagem, transporte e comercialização de produtos agrícolas.
Em novembro passado, a presidente do conselho de administração da companhia, Margarita Louis-Dreyfus, reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff para anunciar investimento de R$ 7 bilhões, em seis anos, no País.
Sediada em São Paulo, a Louis Dreyfus opera no País cinco fábricas processadoras de oleaginosas, quatro de suco de laranja, treze usinas de açúcar e etanol, dois terminais hidroviários, 30 armazéns graneleiros e cinco terminais portuários.
Em virtude de crescimento excepcional, a plataforma de Fertilizantes agregou Insumos.