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Drivers desvalorizam soja brasileira

Fatores que conduzem preços são negativos, em especial a guerra comercial dos EUA com a China


“A indefinição do que os analistas modernos chamam de “drivers” (fatores que conduzem os preços) neste momento, para o mercado de soja está depreciando os preços da oleaginosa no Brasil, não apenas no Brasil, mas em todo o Mundo”. A afirmação é do analista da T&F Consultoria Agroeconômica Luiz Fernando Pacheco.

De acordo com ele, o principal driver no momento é a disputa comercial entre os Estados Unidos e China. “Os chineses estão dando um banho de estratégia no [presidente norte-americano Donald] Trump, mas isto não está elevando os preços nem os prêmios no momento”, aponta o especialista. 

“Outro driver importante é a oferta de soja na América do Sul, que começa a sofrer problemas de seca em algumas regiões do Brasil, embora as chuvas deste fim de semana possa reverter esta situação. Então este driver também está indefinido. Finalmente, o dólar no Brasil está se mantendo entre R$ 3,80 a R$ 3,90, o que não é ruim, mas precisa dos outros drivers para poder realmente contribuir”, conclui Pacheco.

CLIMA

De acordo com a Consultoria AgRural, “a boa notícia é que os mapas de previsão mostram chuva em Mato Grosso, com os maiores volumes concentrados na virada do ano. A torcida dos produtores é para que essas chuvas caiam num padrão que não atrapalhe a colheita e que, ao mesmo tempo, favoreça as lavouras que ainda precisam de água”.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) a colheita iniciou no norte de Mato Grosso com ritmo lento: “As atividades devem ser intensificadas na segunda quinzena de janeiro, quando sojicultores do Sudeste, Centro-Oeste e parte do Sul também começam a colher as lavouras prontas”.

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