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El Niño já deixou prejuízo de R$ 2,5 bilhões para agricultura paranaense

Perdas financeiras na agricultura provocadas pelas chuvas torrenciais


Foto: Pixabay

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, estima que as perdas financeiras na agricultura, originadas pelas chuvas intensas, altas temperaturas e ventos fortes associados ao El Niño, alcançaram um valor preliminar de R$ 2,5 bilhões.

Essas perdas estão diretamente ligadas à estimativa de 1,5 milhão de toneladas abaixo das projeções iniciais. As regiões mais afetadas foram o Sul e Sudoeste do Estado, embora todos os territórios tenham sido impactados. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, expressou preocupação com o cenário: "Lamentavelmente é um quadro delicado, embora saibamos que com a presença de um El Niño forte, não esperávamos um impacto tão severo."

A análise das perdas é destaque no Boletim de Conjuntura Agropecuária da semana de 24 a 30 de novembro, elaborado pelos especialistas do Deral.

Os triticultores do Estado sofreram os maiores prejuízos, colhendo a safra 2022/23 com uma redução de quase 980 mil toneladas em relação ao potencial esperado. Doenças antes e durante as chuvas causaram a diminuição da produção para 3,6 milhões de toneladas, comprometendo a qualidade do trigo. Aproximadamente 420 milhões de toneladas serão destinadas à ração, resultando em perdas que chegam a quase R$ 1 bilhão. Outras culturas de inverno, como a cevada, também sofreram redução, podendo acumular prejuízos de até R$ 200 milhões.

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