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Em Londres, açúcar bate máxima de 5 anos e meio com notícias da Índia

A segunda-feira (6) foi marcada por alta em todos os lotes do açúcar nas bolsas internacionais


Foto: Pixabay

A segunda-feira (6) foi marcada por alta em todos os lotes do açúcar nas bolsas internacionais. Em Londres, o açúcar branco chegou a bater, durante o pregão, a máxima de 5 anos e meio, chegando a quase 600 dólares a tonelada, no vencimento agosto/22. Ao final do dia a commodity fechou em US$ 594,00 a tonelada, valorização de 15,90 dólares no comparativo com a sessão anterior.

Segundo operadores ouvidos pela Reuters, a alta nas cotações do açúcar branco se deve ao fato dos comerciantes estarem preocupados que as exportações indianas possam não atingir o limite de 10 milhões de toneladas para esta temporada.

"Os primeiros indícios são de que o novo sistema (indiano) de aquisição de ´permissão para exportar´ (açúcar) é lento e oneroso. Como consequência, achamos que as exportações podem não atingir os 10 milhões de toneladas permitidos", disse a corretora Marex Spectron em nota trazida pela Reuters.

Nova York

Na ICE Futures de Nova York a segunda-feira também foi de ganho em todos os lotes do açúcar bruto. O vencimento julho/22 foi contratado ontem a 19,56 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 27 pontos no comparativo com os preços de sexta-feira. A tela outubro/22 também subiu 27 pontos, negociada a 19,74 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 24 e 28 pontos.

Ainda segundo analistas ouvidos pela Reuters, a perspectiva é que um possível corte nos impostos sobre a gasolina no Brasil deva limitar os ganhos do açúcar bruto nas próximas semanas.

Mercado doméstico

No mercado doméstico a segunda-feira também foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 129,96 contra R$ 129,84 de sexta-feira, valorização de 0,09% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

Pelo segundo dia consecutivo as cotações do etanol hidratado medidas pelo Indicador Diário Paulínia fecharam em alta. Ontem (6) o metro cúbico do biocombustível foi negociado a R$ 3.205,50 contra R$ 3.176,50 o m³ praticado na sexta-feira, valorização de 0,91% no comparativo.

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