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Emater/RS-Ascar apresenta resultado de experimento com mandioca

Na unidade foram cultivadas as variedades cascuda, estrangeira, pronta mesa, vassourinha, RS 13 e a variedade do produtor



Os resultados da unidade de experimento de mandioca (também conhecida como aipim), com o cultivo com seis variedades, implantado na propriedade da família Bruno Lando, na Linha São Caetano, em Marcelino Ramos, foram apresentados numa reunião técnica com a participação de técnicos da Emater/RS-Ascar e produtores na tarde desta quarta-feira (24/08). Na unidade, implantada em outubro de 2010, foram cultivadas as variedades cascuda, estrangeira, pronta mesa, vassourinha, RS 13 e a variedade do produtor. O plantio foi realizado em 3 linhas de cada cultivar, com 26,4 metros de comprimento e espaçamento de 0,80 por 0,80 metro entre as linhas.


Os resultados foram apresentados pelo assistente técnico regional, Carlos Angonese, pelo técnico do escritório de Marcelino Ramos, Antonio Pandolffo, e pela extensionista Ivete Bohm Kühn. De acordo com a avaliação, a variedade cascuda foi a que apresentou maior produtividade, com rendimento de 51 ton/ha, e a RS 13 a de menor rendimento, com 23 ton/ha. Das seis variedades avaliadas, a vassourinha e pronta mesa foram as que apresentaram mais facilidade no descasque, seguida da variedade do produtor e a cascuda. Os cultivares pronta mesa, vassourinha e cascuda estão entre as sugeridas para o consumo humano, entre outras variedades cultivadas na região. A vassourinha é mais destinada para as agroindústrias.

Além dos resultados do experimento, Angonese e Pandolffo repassaram recomendações técnicas sobre o cultivo e manejo corretos para se obter maior rendimento e qualidade da cultura. Segundo os técnicos, o produtor deve iniciar com a seleção da área e das mudas (ramas sadias e maduras) para implantação da lavoura. Os extensionistas também chamaram a atenção para adubação de acordo com a análise de solo, espaçamento adequado que pode ser de 0,8m X 0,8m, cova entre 5 a 10 cm de profundidade, controle de ervas daninhas, rotação da cultura, entra outras orientações. “O objetivo é orientar o produtor para que ele obtenha um produto com mais qualidade e possa agregar valor”, afirmou Angonese, destacando, também, o valor nutricional da mandioca, que pode substituir o arroz, o pão e o macarrão nas refeições. “É um alimento rico em fibras solúveis e em ômega 3”, exemplificou.


A mandioca é cultivada na região por grande parte das famílias, sendo que algumas estão atuando na produção das processadas, ou seja, a mandioca é lavada e descascada e pronta para o cozimento, aumentando, assim, a renda do produtor. No final, a extensionista Ivete entregou aos participantes material com informações técnicas e com receitas de bolo e nhoque de mandioca.
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