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Embaixador dos EUA na China faz alerta sobre retaliações

Embaixador alerta que menores compras de soja seria risco para chineses


Uma menor importação de soja dos Estados Unidos afetaria muito mais o povo chinês que os produtores norte-americanos, afirmou o embaixador americano na China, Terry Branstad, na quinta-feira à rede de televisão Bloomberg. “Não faz nenhum sentido e isso prejudicaria o consumidor chinês”, declarou Branstad.


“Finalmente, os chineses perceberão que precisarão trabalhar juntos nesses problemas e a retaliação não é a respostas, mas sim uma colaboração e cooperação para resolver os problemas que estão aí por um longo período”, acrescentou o embaixador que é ex-governador de Iowa, um dos principais estados agrícolas dos EUA.


Menores importações de soja americana pela China seria uma grande escalada da guerra comercial entre as duas potências, prejudicando os agricultores dos Estados Unidos e aumentando os custos de produção para produtores chineses de ração e de suínos.  

A soja foi o principal produto de exportação agrícola dos Estados Unidos à China no ano passado com um valor superior a US$ 12 bilhões. Tarifas causariam um perda econômica entre US$ 1,7 bilhão e US$ bilhões, segundo um estudo conduzido pela Perdue University a pedido do Conselho de Exportação de Soja dos Estados Unidos.


A China compra 60% da soja produzida no mundo e mais de 30% desses envios são dos Estados Unidos. Os compradores chineses usam principalmente para alimento balanceado para o gado. “A China não quer uma guerra comercial. Mas se formos forçados a entrar a uma guerra comercial, a China tem a estamina e a confiança para proteger seus interesses”, disse o porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China Lu Kang.

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