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Embargo da China para soja transgênica não afeta o Paraná


Com a decisão da China de barrar a importação da soja transgênica brasileira, o Estado do Paraná se destaca mais uma vez no setor agrícola. Isto porque, devido à postura do governo do Estado, de impedir a produção da soja transgênica no Paraná, os agricultores continuam com a produção convencional.

De acordo com o chefe do núcleo regional da Secretaria de Agricultura (Seab), em Cascavel, Piotri Laginski, "a razão do governador Roberto Requião em impedir a transgenia nas lavouras do Estado predominou mais uma vez".

Segundo Laginski, nos 28 municípios de abrangência da Seab/Cascavel, os agricultores têm demonstrado satisfação por terem investido na agricultura convencional, pois não terão problemas quanto ao mercado de exportação. "Enquanto o Paraná, a exemplo da região Oeste, procurou seguir aquilo que já era previsto pelo governo, a situação poderá repercutir", comenta.

A soja transgênica não tem aceitação oficial nos países estrangeiros, o que compromete as exportações brasileiras. Apesar disso, os agricultores da região Oeste não deverão encontrar problemas. "Embora a situação envolva uma questão muito complicada, que é a da Medida Provisória e que não garante a venda do produto no exterior, por aqui não encontraremos nenhuma crise e o nosso produtor não será barrado, como os de outros Estados brasileiros", explica Laginski. Para o chefe da Seab, o governo federal lançou a MP e passou a responsabilidade da exportação para o agricultor.

"Nossa expectativa com relação à produção de soja é muito boa. Os agricultores estão entusiasmados", lembra. Nesse ano, a área plantada na região Oeste é de 4.081.396 de hectares, com estimativa de colher 12.377.937 toneladas.

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