Embarque de bois vira um problema ambiental em Belém (PA)
O cheiro forte, dependendo da direção do vento, vai além do pólo gastronômico instalado no porto
Era pra ser o melhor lugar da cidade para apreciar o céu alaranjado sobre a baía do Guajará, um espetáculo amazônico que atrai turistas e paraenses todo fim de tarde ao mais sofisticado pólo gastronômico de Belém. Mas o pôr-do-sol na Estação das Docas, incrustada em pleno porto, está sendo atrapalhado por um problema impensável meses atrás: o embarque de bois. Não pelo mugido ou pelo gado em si - há quem corra para tirar fotos. Mas pelo que os animais fazem enquanto estão lá.
"Você não imagina o fedor de esterco que fica isso cada vez que chegam os caminhões com bois", diz o garçom Francisco de Assis, que a exemplo de outras quase 50 pessoas arranjou trabalho nos armazéns revitalizados do porto de Belém - a jóia da coroa da administração tucana no Estado, freqüentemente comparada à Porto Madero de Buenos Aires. "Quando as portas se abrem e entra aquele bafo, os clientes começam a comentar e a gente tem que sair explicando o que está acontecendo".
"Você não imagina o fedor de esterco que fica isso cada vez que chegam os caminhões com bois", diz o garçom Francisco de Assis, que a exemplo de outras quase 50 pessoas arranjou trabalho nos armazéns revitalizados do porto de Belém - a jóia da coroa da administração tucana no Estado, freqüentemente comparada à Porto Madero de Buenos Aires. "Quando as portas se abrem e entra aquele bafo, os clientes começam a comentar e a gente tem que sair explicando o que está acontecendo".