A Embrapa Agropecuária Oeste, de Dourados, no Mato Grosso do Sul, apresentou ontem (25-01) a tecnologia para o controle biológico do percevejo marrom que ataca as lavouras de soja. O dia de campo reuniu 130 produtores da região da Grande Dourados na estação experimental da Copacentro, no distrito de Indápolis. O programa foi apresentado pela doutora em Entomologia Agrícola, engenheira agrônoma Karlla Godoy.
Anualmente, a Embrapa cria em laboratórios percevejos para copularem e produzirem ovos.
Esse ovos são coletados e armazenados em freezer durante 6 meses e depois colocados em cartela e oferecido, durante 24 horas, ao parasita e inimigo natural do percevejo Telenomus podisi, mais conhecida como “vespinha”. Depois de 10 dias, o parasitóide completa o ciclo e, antes disso, as cartelas são colocadas no campo.
O objetivo da Embrapa Agropecuária Oeste é trabalhar ainda durante dois anos nos testes preliminares para avaliar a eficiência do
parasitóide no campo. O próximo evento sobre a cultura da soja acontece no dia 3 de fevereiro na Fazenda Capão Alto II, no município de Maracaju, e será promovido pela Embrapa e Fundação Vegetal em parceria com a Cooagri.