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Embrapa apresenta soja transgênica para o cerrado

Embrapa Cerrado apresentou as três sementes de soja transgênica RR adaptadas para a região



O lançamento nesta quinta-feira (23-06), na Embrapa Cerrado, das três sementes de soja transgênica RR adaptadas para a região do Cerrado brasileiro foi apontado como um marco histórico nos mais de 30 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Para o diretor-executivo da Embrapa, Geraldo Eugênio, o lançamento “também representa um ganho para o produtor e para o consumidor. Hoje, a Embrapa tem cultivares de soja geneticamente modificadas adaptadas ao Sul, ao Sudeste e a toda a região de cerrado do País. Isso é importante porque mostra o esforço da nação em ter o seu parque de ciência e tecnologia atualizado”. As sementes estão disponíveis para compra já para a safra deste ano e sua comercialização será feita por 30 empresas sementeiras do Convênio Cerrados, desenvolvido pelo Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias (CTPA), em parceria com a Embrapa e a Agência Rural de Goiás. A modificação genética nas sementes foi feita para que se tornassem mais resistentes à ação de ervas daninhas. De acordo com Eugênio, o impacto para o agronegócio é igualmente grande porque o Brasil estava tendo uma grande área de soja plantada de forma irregular. Como não existia um marco legal, ele explica que nos últimos dois anos a questão da soja transgênica era trabalhada com Medidas Provisórias. “Agora, com a Lei de Biossegurança, corrigimos isso. Hoje a soja geneticamente modificada pode ser usada, desde que desenvolvida para o ambiente brasileiro e testada em relação à biossegurança.” Na visão do pesquisador Plínio Itamar de Souza, responsável pela equipe de 20 funcionários que esteve à frente da pesquisa, a Embrapa irá lançar em torno de 13 variedades de soja transgênica para todo o Brasil e três especificamente para o Cerrado. Anos de pesquisa – Só no projeto das três sojas para o cerrado foram gastos sete anos de pesquisa. Segundo ele, poderão ser usados agrotóxicos herbicidas menos agressivos ao meio ambiente. Na opinião do engenheiro agrônomo e produtor rural Homero Pessoa, as cultivares transgênicas que têm esse novo gene para resistência às ervas daninhas poderão dar um ganho ao produtor e solucionar, em alguns casos, a questão da semeadura e o cultivo da soja em áreas problemáticas. “Eu tenho a impressão de que essas cultivares vão baratear o custo tanto para o agricultor quanto para o consumidor.”

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