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Embrapa e AgroSmart automatizam monitoramento de doenças

Brasil perde US$ 55 bi por doenças e pragas


A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a plataforma de agricultura líder na América Latina, AgroSmart, anunciaram uma parceria para desenvolvimento de modelo de diagnóstico, previsão e monitoramento de doenças nas lavouras. Na associação, as empresas farão pesquisas para apoio do planejamento fitossanitário em lavouras, coordenadas pela Embrapa Informática Agropecuária e pela Embrapa Meio Ambiente. A Embrapa estima que no Brasil se perdem US$ 55 bilhões por pragas e doenças na agricultura.

A tecnologia usa técnicas de manejo integrado de doenças, cálculos matemáticos avançados usando aprendizado de máquina e processamento de imagens, com informações obtidas a partir de sensores instalados em campo até o uso de imagens digitais para melhorar diagnósticos em plantas. A ferramenta é desenhada tanto para grandes como para pequenos produtores. Os pesquisadores também terão a possibilidade de usar os dados para desenvolver métodos mais eficientes para tratamento e eliminação de doenças.

Na fase inicial da parceria, a Agrosmart vai instalar sensores na cultura do cafeeiro, no campo experimental da Embrapa Meio Ambiente, localizada em Jaguariúna, estado de São Paulo. No campo está instalado o FACE (Free Air CO2 Enrichment), que avalia em condições de campo o efeito das mudanças nos níveis atmosféricos de CO2 sobre a cultura do café, que seria o primeiro experimento do tipo na América Latina.

A ideia é desenvolver e colocar no mercado a tecnologia, que beneficiará o setor com modelos de predição e controle de doenças agrícolas, ajudando o dia a dia do produtor, resultando em benefícios como economia no uso dos insumos agrícolas e redução de perdas”, conta Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart.

“Sempre tivemos uma grande sinergia com a Embrapa e acreditamos que as duas empresas farão a diferença no setor agro com esta ação. Mas não podemos esquecer que tudo isso é para ajudar o produtor rural que sofre no combate às doenças agrícolas, ponto sensível que gera a maioria dos gastos do agricultor”, destaca Mariana.

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